Como havíamos dito anteriormente, estaremos divulgando todas as necessidades da nossa sede, para execução das reformas necessárias, bem como a cada vídeo iremos expor agradecimentos e homenagens as pessoas que tornaram esse sonho possível.
Porquanto, devemos lutar, preservar e considerar como no título do nosso informativo, que estamos em solo sagrado.
Em homenagem especial aos nossos pioneiros beneméritos aos Srs. Irencyr Beltrão, Sidney Esch, Bernardo Blanquier, Gustavo Carreira, Guto Villas Boas e Sérgio Felzen.
Segue abaixo a história da nossa Sede e o respeito que devemos ter para com a sua conservação.
A HISTÓRIA DA SEDE DO CSCVL
Em 1983, o nosso saudoso Gustavo Carreira na época, fez um acordo com a IBM. Seria construída uma edificação de dois andares, sendo o primeiro como vitrine dos produtos da IBM, mostrando sua participação no mundo tecnológico e no subsolo seria feito o “Museu do Voo Livre”.
Foram feitas escavações para a fundação, todo rodeado de tapumes e… nada mais.
Por que não continuou?
Qualquer escrita é especulação desnecessária e com o tempo, todos os tapumes foram pegos e aproveitados para a construção de um casebre onde passou a ocupar uma mulher e seu filhinho.
Durante muito tempo ficou assim e nossa sede era na Av. Rio Branco 156, no Edifício Avenida Central.
Olhávamos para as escavações e imaginávamos uma casinha cheia de adesivos de voos, jardins etc..
As escavações foram aterradas em 1985, foi encomenda uma casa pré-fabricada, pois, existia o temor manifesto de se perder o terreno.
Reunimos recursos através de vendas de camisas com a estampa “EU AJUDEI A CONSTRUIR”, desenvolvidas por Fábio Kerr.
Houveram doações de pilotos como Phil Haegler e Guy Haegler, Alex Silveira, Guto Villas, Vavado, Fabio Donato, Pedro Matos, Ique Itajaí, Claudio Matos (fizeram as camisetas), Eddie Tilburg, Octavio Fiães, Luiz Niemeyer, Carlinhos Niemeyer, Geraldo Nobre, Otavio Cartolano, Paulinha, Ana Carvalho, Mauricio Klabin, Kakao Figueiredo, Ze Gala, Roberto Riba, Fabio Nunes, Chico Santos, Guilherme Gama, Roni Falcão, Guilherme (Noia), Paulo Falcão, Casimiro Klonowski, Assad Neme, Eduardo Gonçalves, Miguel Tavares, Cacau Falcão, Andre Sansoldo, Leandro Sansoldo, Arnaldo Seve Borges, José Carlos Brant Piuí, Carlos Eduardo Renha Rocha (Mosquito), Mauro Piranda, Kike Matos, Paulinho 171, Filipe Gama, entre outros.
Foi feito também, um campeonato de estreantes, onde as inscrições foram usadas para o pagamento da casa.
Serjão e Riba foram os juízes.
A mãe e o filhinho receberam recursos para saírem do local e terem condições para encontrarem uma outra moradia.
A casa foi entregue no dia seguinte, graças a Bernardo Blanquier, que tinha dado um cheque.. Roberto Riba, Serjão, Guto Vilas foram fundamentais nessa conquista.
De igual forma, quando a prefeitura deu o uso para AVLRJ e ABVL, o arquiteto Irencyr Beltrão (Barriga), foi chamado para o novo projeto, além de projetarem, ele e Sidney Esch participaram ativamente da construção.
Não poderia faltar os nossos pioneiros do Parapente, Bruno Menescal, Luiz Octávio, Daniel Smitdt, Ruy Marra, entre outros.
“Foi lindo demais ver a casinha ali. Parecia que ali ficaria, enquanto as montanhas ali estivessem. Faria parte pra sempre. VOO LIVRE ETERNO!
“Obrigado Voo Livre por nos ter dado o instinto de decolar para esse voo, mas com a energia de muitos e muitos pilotos, pessoas fantásticas de ter como amigos e cada lembrança meu Deus!!!
A decolagem é opcional, mas o pouso é obrigatório”
Sergio Luiz Felzen (Serjão).
A nossa homenagem fica para todos esses nossos Pioneiros, Beneméritos, inclusive os não citados, que lutaram incansavelmente para a conquista e a manutenção da nossa Sede.
Atenciosamente,
Diretoria do Clube São Conrado de Voo Livre.


